O cotidiano dos/as professores/as é cheio de muitos desafios. Mesmo com realidades muito diferentes, seja no contexto das escolas privadas, seja no das públicas, escutamos os/as professores/as contarem como se sentem cansados, sobrecarregados e às vezes ansiosos. Também não são raros os relatos de adoecimento e pedidos de licença para tratamento de saúde, em especial relacionados à saúde mental.

É bem verdade que esses sentimentos muitas vezes convivem com o prazer e a realização de trabalharem com Educação. Ao mesmo tempo, muitas vezes os desconfortos não encontram espaço de acolhimento, no dia a dia corrido da escola. Por outro lado, sabemos que professores sobrecarregados e estressados têm mais dificuldade - tem menos espaço interno - para lidar com situações de indisciplina e conflitos entre as crianças ou adolescentes.

Por isso, é muito importante criar espaços de apoio e acolhimento para os/as professores/as. Momentos onde eles/as possam expressar suas inquietações e desconfortos e terem sua experiência validada, além de receberem apoio para desenvolver recursos para lidar com os desafios emocionais próprios da profissão.

Esses espaços podem ser individuais ou coletivos, mas precisam fazer parte do dia a dia e do planejamento escolar, e não serem apenas uma exceção, criados em momentos pontuais de crise ou celebração. Várias são as práticas que podem ser utilizadas. A Comunicação Não Violenta é uma delas.

As práticas de auto-empatia oferecem aos professores a oportunidade de escutarem a si mesmos, tomarem consciência dos próprios sentimentos e validarem as próprias necessidades. Além disso, permitem desenvolver a capacidade de regulação de emoções e tomada de decisões conscientes.

As práticas de escuta permitem que os professores troquem apoio empático entre si, além de desenvolverem a capacidade de escutar seus alunos dentro e fora da sala de aula.

Assim, a Comunicação Não-violenta pode apoiar as escolas a criar espaços de cuidado e acolhimento para os professores, fortalecendo sua prática docente e também sua capacidade de dar suporte à educação socioemocional de seus alunos.

Quer levar práticas de cuidado com os professores pra sua escola?
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Postagem publicada em parceria com o Instituto Zeza Weyne. Para saber mais, acesse o site do Instituto.