Educação que enriquece a Vida

 


Marshall Rosenberg nomeou sua proposta de aplicação da Comunicação Não Violenta no contexto das escolas de life-enriching education (educação enriquecedora da vida, em tradução livre, mas que foi traduzida como “Educação para uma vida mais plena” na edição brasileira de seu livro sobre o tema).

A educação para uma vida mais plena é o processo educativo que pretende servir à vida em si, e baseia-se na premissa de que a dimensão das relações (entre professores e alunos e dos alunos entre si) é tão importante quanto a dimensão da aprendizagem dos conteúdos. Essa proposta nasce a partir do reconhecimento de que as crianças precisam “aprender a pensar por si próprias, descobrir o significado daquilo que aprendem, saber como trabalhar e viver junto com os outros”.

Numa escola voltada para a educação para uma vida mais plena, professores e alunos trabalham em parceria, inclusive estabelecendo juntos regras de convivência e objetivos de aprendizagem; buscando-se assim criar uma comunidade de aprendizagem que estimula o cuidado recíproco e o apoio mútuo no aprendizado; onde os alunos são motivados pela vontade de aprender, e não por medo de punições ou promessas de recompensas.

Rosenberg descreve como um dos elementos essenciais na criação de escolas que enriquecem a vida a habilidade de resolver conflitos de modo mutuamente satisfatório. Para tanto, propõe que os professores e alunos pratiquem a Comunicação Não Violenta, aprendendo a fazer a conexão com os sentimentos e necessidades dos outros. Quando as pessoas envolvidas no conflito não possuem recursos suficientes, podem contar com o suporte de um terceiro que fará a mediação, apoiando cada parte a compreender a outra.

A resolução de conflitos baseada na Comunicação Não Violenta envolve algumas práticas, tais como: expressar as próprias necessidades; compreender as necessidades do outro; verificar se as necessidades foram realmente compreendidas; oferecer a empatia necessária para que as pessoas consigam compreender as necessidades do outro; traduzir as soluções propostas em uma linguagem de ação positiva. .

Quer levar a resolução não-violenta de conflitos para a sua escola? Nós podemos te apoiar! Entra em contato com a gente que te apresentamos uma proposta.

Postagem publicada em parceria com o Instituto Zeza Weyne. Para saber mais, acesse o site do Instituto.