“Eu não gosto desse termo: não-violência”
“Eu não gosto desse termo: não-violência”
Já escutei essa frase muitas vezes desde que comecei a trabalhar com Comunicação Não-violenta e continuo escutando até hoje.
Mas hoje eu tenho uma resposta diferente. Se você não gosta desse termo, simplesmente use outro!Como falei no post passado, se certas palavras não fazem sentido pra você, escolha outras que traduzam melhor pra você aquela ideia.
Mas você sabe qual a ideia por trás da expressão Não-violência? E de onde ela vem?
Não-violência é uma tentativa de tradução da palavra “ahimsa”, do sânscrito. Foi uma das denominações do movimento liderado por Mahatma Gandhi pela independência da Índia, e esse foi um dos caminhos pelos quais a expressão se popularizou no ocidente. E foi também uma das denominações escolhidas por Marshall Rosenberg para nomear sua proposta de transformação pessoal e social.
Ahimsa ao pé da letra realmente significa ‘não-violência’: a partícula ‘a’ é de negação, e a raiz ‘himsa’ significa causar dano. Mas as traduções muitas vezes não conseguem dar conta de alguns detalhes relacionados às culturas que estão sendo transmitidas naquela língua.
Essa palavra se refere a um princípio ético presente em várias tradições orientais, como o Yoga e o Budismo, e tem um sentido bem mais complexo e profundo do que simplesmente o oposto de violência. Ela significa uma postura ou atitude que supera ou transcende qualquer vontade de ferir ou machucar o outro ou a si mesma/o, porque parte do reconhecimento da interdependência entre todos os seres humanos e também desses com todos os seres vivos e o planeta.
Podemos dizer que o princípio da Não-violência nos orienta a formas de viver que respeitam todos os seres, e é esse princípio também o que está na base da construção de uma cultura de paz e da Educação para a Paz.
Bem, resolvi contar isso hoje porque 30 de janeiro foi definido pela ONU como o Dia mundial da Não-violência e da Cultura de Paz, em memória de Gandhi, assassinado dessa data no ano de 1948.
Então hoje é um dia de lembrar do que move cada um de nós na direção de atitudes éticas de respeito, do reconhecimento de que fazemos parte de um mesmo todo e de como podemos conviver reconhecendo a diversidade, a diferença e as desigualdades, construindo um mundo onde caibamos todos.
Já escutei essa frase muitas vezes desde que comecei a trabalhar com Comunicação Não-violenta e continuo escutando até hoje.
Mas hoje eu tenho uma resposta diferente. Se você não gosta desse termo, simplesmente use outro!Como falei no post passado, se certas palavras não fazem sentido pra você, escolha outras que traduzam melhor pra você aquela ideia.
Mas você sabe qual a ideia por trás da expressão Não-violência? E de onde ela vem?
Não-violência é uma tentativa de tradução da palavra “ahimsa”, do sânscrito. Foi uma das denominações do movimento liderado por Mahatma Gandhi pela independência da Índia, e esse foi um dos caminhos pelos quais a expressão se popularizou no ocidente. E foi também uma das denominações escolhidas por Marshall Rosenberg para nomear sua proposta de transformação pessoal e social.
Ahimsa ao pé da letra realmente significa ‘não-violência’: a partícula ‘a’ é de negação, e a raiz ‘himsa’ significa causar dano. Mas as traduções muitas vezes não conseguem dar conta de alguns detalhes relacionados às culturas que estão sendo transmitidas naquela língua.
Essa palavra se refere a um princípio ético presente em várias tradições orientais, como o Yoga e o Budismo, e tem um sentido bem mais complexo e profundo do que simplesmente o oposto de violência. Ela significa uma postura ou atitude que supera ou transcende qualquer vontade de ferir ou machucar o outro ou a si mesma/o, porque parte do reconhecimento da interdependência entre todos os seres humanos e também desses com todos os seres vivos e o planeta.
Podemos dizer que o princípio da Não-violência nos orienta a formas de viver que respeitam todos os seres, e é esse princípio também o que está na base da construção de uma cultura de paz e da Educação para a Paz.
Bem, resolvi contar isso hoje porque 30 de janeiro foi definido pela ONU como o Dia mundial da Não-violência e da Cultura de Paz, em memória de Gandhi, assassinado dessa data no ano de 1948.
Então hoje é um dia de lembrar do que move cada um de nós na direção de atitudes éticas de respeito, do reconhecimento de que fazemos parte de um mesmo todo e de como podemos conviver reconhecendo a diversidade, a diferença e as desigualdades, construindo um mundo onde caibamos todos.