Eu quero o que a alma deseja
"Não quero o que a cabeça pensa, eu quero o que a alma deseja"
Duvide dos seus pensamentos! - eu já ouvi mais de uma vez da minha mentora de CNV. É que nós aprendemos a pensar de um jeito que nos desconecta das pessoas (e da Natureza também). Nossa consciência é moldada como reflexo (não linear) de uma cultura, como dizem Vigotski, Leontiev e cia.
Então se nascemos, crescemos e nos tornamos pessoas dentro de uma cultura agonista, é lógico que aprendemos a pensar em termos de certo e errado, bom e mal, vilão e mocinho. Nossa cabeça tá assentada em dicotomias e binarismos.
A Comunicação Não Violenta me apoia todos os dias a ir ao encontro (e deixar me guiar) pelo que a alma deseja. As Necessidades são a vida mesma pulsando em mim (e em você), lembrando que estamos todos interconectados.
Re-construir uma consciência com base em outro paradigma não é nada fácil. Requer prática e companhia: comunidade, onde possamos experimentar e construir uma nova cultura.
Sim, porque somos sujeitos da história.
Podemos mudar o mundo! Bora?