Marshall Rosenberg, o criador da CNV, fala que a transformação social começa com algumas perguntas: em que tipo de mundo queremos viver? O que é uma vida boa?
Vários povos originários tem respostas pra essas perguntas. Elas são sintetizadas em expressões como: nhande reko, tekoá porã, sumak kawsay, suma qamaña, ubuntu… Todas podem ser traduzidas como Bem Viver, se conseguirmos captar a riqueza por trás dessas duas (belas) palavras.
Elas falam de um modo de vida que reconhece a interdependência entre todos os seres humanos e desses com a natureza e o planeta. Estamos todos conectados, somos apenas fios da grandiosa Teia da Vida, como ensina o Chefe Seatle, liderança Duwamish.
São belas palavras enraizadas em uma convivência harmoniosa, mas também em um cotidiano que precisou se tornar resistência a partir das invasões dos Europeus em seus territórios.
Nesse momento de crise (ambiental, social, econômica…) que vivemos, fica mais fácil perceber que a luta dos povos indígenas é caminho sobrevivência da humanidade.
Hoje, mais do que nunca, essas belas palavras podem ser inspiração para nós. Um convite a nos reconectar com a Sacralidade da Vida, nos relembrar que todas as nossas ações tem impacto.
Em que tipo de mundo você quer viver?