Caderninho de CNV
Ter uma amiga de infância participando do Intro CNV já foi uma alegria sem tamanho. Imagina então receber dela esse presente esse lindo de viver!!! Fiquei tão feliz que quis compartilhar essa lindeza com vocês. E aproveito pra contar uma história que eu ouvi sobre Marshall Rosenberg, o criador da CNV.
Diz que ele andava pra todo canto com um bloco de notas no bolso. Vez por outra ele interrompia uma conversa e anotava algo no seu caderninho. Um dia, seus alunos curiosos pediram pra ver o que tinha escrito lá. Talvez tenham imaginado que ali estavam guardados os segredos da CNV. Talvez os maiores insights que Marshall já tivera. Mas se enganaram.
Marshall não se opôs em mostrar seu caderninho: ali estavam escritos seus julgamentos, críticas e os pensamentos mais horríveis que ele tinha sobre alguém durante uma interação. Em vez de dizer diretamente pra pessoa o que estava passando pela sua cabeça, ele anotava pra usar depois nas suas auto-investigações.
Faz 2 anos que eu adotei um caderninho de CNV. Ainda não levo ele na bolsa, mas uso quase todos os dias pra despejar os meus julgamentos – e alguns palavrões também. E quando eu posso, retorno a ele pra buscar compreender quais os sentimentos e necessidades aqueles pensamentos podem me revelar.
Mau caderninho atual está quase no fim. Então esse presente chegou na hora certa. Muito grata, Carol. Foi um presente cheeeio de significado. E deixou meu coração bem quentinho!
Ficou curiosa sobre como usar o caderninho de CNV? Em breve faço outra postagem sobre isso.