A CNV é muito individualista?
Se você conhece um pouco da CNV, talvez já tenha se perguntado: será que ela não é uma proposta meio individualista? Será que isso de “mudar meu jeito de me relacionar com as pessoas” vai ter um real impacto na sociedade como um todo? Eu, que venho de uma caminhada de Psicologia Comunitária, me fiz esses questionamentos. Encontrei algumas respostas nos livros, cursos e workshops, e também nas palavras de Dominic Barter, mas meu coração se encheu de luz quando eu finalmente li o livro: “O coração da transformação social”, de Marshall Rosenberg.
Nesse livro, Marshall aborda especificamente as contribuições da Comunicação Não Violenta para a transformação social, inclusive de um ponto de vista muito prático, através de relatos de jogos de papéis realizados com participantes de seus workshops. Mas também apresenta conceitos que explicam como a CNV compreende as estruturas dominantes, o uso do poder, a relação com a autoridade e as bases espirituais da transformação social.
“A transformação social ‘começa comigo’ – desde a maneira como me comunico até a intenção que coloco em cada interação, bem como as estruturas sociais que apoio”. Essa é a ideia central do livro, e que Marshall vai debulhando algumas estratégias que ele mesmo usa e propõe:
- Mudar o paradigma dentro de mim mesmo, e entrar em harmonia com o modo que escolhi viver
- Compartilhar o novo paradigma com as outras pessoas, o que funciona para mim e torna minha vida mais plena
- Transformar as estruturas sociais na direção do novo paradigma
- Transformar a educação, não apenas ensinando às crianças, mas também seus pais, professores e administradores, habilidades que apoiam o novo paradigma.
Esse novo paradigma é um modo de viver que enriquece a vida. Não somente a vida humana, mas de todos os componentes do sistema: árvores, animais, o planeta! E ele conta que, na verdade, não é um paradigma tão novo assim, e que ele encontrou algo semelhante entre povos indígenas e entre os palestinos – e eu poderia acrescentar aqui as ideias de bem viver dos nossos povos originários: Sumak kawsay (quéchua), Suma qamaña (aymara), Teko porã (guarani) e outros…
Para compreender um pouco mais sobre o paradigma que estamos vivendo (e que queremos transformar), Marshall propõe algumas perguntas. Ele conta que o paradigma dominante e o (não tão) novo paradigma tem formas bem diferentes de responder essas mesmas questões. Quais serão as respostas que você tem pra elas? Vou deixar essas perguntas aqui como exercício pra gente:
- O que é uma vida boa?
- Como deveríamos viver?
- Qual a nossa natureza como seres humanos?
Na foto, o livro “O coração da transformação social”, de Marshall Rosenberg, publicado no Brasil pela Editora Palas Athena.
Nesse livro, Marshall aborda especificamente as contribuições da Comunicação Não Violenta para a transformação social, inclusive de um ponto de vista muito prático, através de relatos de jogos de papéis realizados com participantes de seus workshops. Mas também apresenta conceitos que explicam como a CNV compreende as estruturas dominantes, o uso do poder, a relação com a autoridade e as bases espirituais da transformação social.
“A transformação social ‘começa comigo’ – desde a maneira como me comunico até a intenção que coloco em cada interação, bem como as estruturas sociais que apoio”. Essa é a ideia central do livro, e que Marshall vai debulhando algumas estratégias que ele mesmo usa e propõe:
- Mudar o paradigma dentro de mim mesmo, e entrar em harmonia com o modo que escolhi viver
- Compartilhar o novo paradigma com as outras pessoas, o que funciona para mim e torna minha vida mais plena
- Transformar as estruturas sociais na direção do novo paradigma
- Transformar a educação, não apenas ensinando às crianças, mas também seus pais, professores e administradores, habilidades que apoiam o novo paradigma.
Esse novo paradigma é um modo de viver que enriquece a vida. Não somente a vida humana, mas de todos os componentes do sistema: árvores, animais, o planeta! E ele conta que, na verdade, não é um paradigma tão novo assim, e que ele encontrou algo semelhante entre povos indígenas e entre os palestinos – e eu poderia acrescentar aqui as ideias de bem viver dos nossos povos originários: Sumak kawsay (quéchua), Suma qamaña (aymara), Teko porã (guarani) e outros…
Para compreender um pouco mais sobre o paradigma que estamos vivendo (e que queremos transformar), Marshall propõe algumas perguntas. Ele conta que o paradigma dominante e o (não tão) novo paradigma tem formas bem diferentes de responder essas mesmas questões. Quais serão as respostas que você tem pra elas? Vou deixar essas perguntas aqui como exercício pra gente:
- O que é uma vida boa?
- Como deveríamos viver?
- Qual a nossa natureza como seres humanos?
Na foto, o livro “O coração da transformação social”, de Marshall Rosenberg, publicado no Brasil pela Editora Palas Athena.