A CNV é uma prática espiritual?

 

Há alguns dias postei nos stories do Instagram uma foto do meu “cantinho da CNV” no momento em que eu fazia minha prática: além das minhas cartinhas do Grok e meu diário de CNV, um quartzo rosa, uma imagem de Buda e uma velinha acesa. Vendo a foto, algumas pessoas me perguntaram se a CNV é uma prática espiritual.

Vamos ver o que Marshall Rosenberg diz sobre isso:

“Acho importante que as pessoas vejam que a espiritualidade está na base da Comunicação Não Violenta e que aprendam a mecânica da CNV com isso em mente. De fato, ela é uma prática espiritual que estou tentando apresentar como um estilo de vida”.

Mas atenção! Quando ele diz espiritualidade, não quer dizer uma prática religiosa específica, mas sim uma clareza sobre o fato de que estamos todas/os conectados, de que fazemos parte da mesma grandiosa teia da Vida.

“Preciso de um jeito de pensar em Deus que funcione pra mim. Assim, meu nome para Deus é Amada Energia Divina. E para mim, essa Amada energia Divina é vida, conexão com a Vida.” (Marshall Rosenberg)

A partir daí, a CNV nos questiona: como você quer cultivar essa conexão? Que qualidade você quer dar a ela? Assim, praticar CNV começa com essa “clareza espiritual”, com uma intenção de nos comunicarmos de um jeito que fortaleça os vínculos que existem entre nós (pelo simples fato de estarmos aqui nesse planeta) e enriquecer as nossas vidas e a do outro.

Faz sentido pra você?